Jan 14, 2010

O poder um Roll Call

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Olás!
Roll call?? Muitos perguntariam o que seria isso... no dicionário você encontraria algo como:
Roll call is the calling of the names of people from a list (roll) to determine the presence or absence of the listed people.(also know as a register in countries such as the UK) The term applies to the calling itself, to the time moment of this procedure, and to a military signal that announces it (e.g. by a drum).
Traduzindo para o bom e velho pt-br seria uma "chamada". Entretanto, em vários grupos (esporte, associações, grupos culturais) essa "chamada" pode ser seguida de alguma "apresentação" ou uma dança ou um "grito de guerra". Mas por que diabos ele está falando de "roll call"? (diria o leitor)

Porque em 2005 entrei em contato com uma associação de universitários chamada AIESEC. Nas conferências era comum que cada escritório ou país (no caso de conferências internacionais) tivesse o seu próprio roll call. Para aqueles mais curiosos basta fazer uma busca no Youtube e terão uma vasta lista de filminhos dessas danças e se tiverem sorte poderão me encontrar em algum deles.

Mas.. esse post é dedicado ao "poder de um roll call". Já vi várias pessoas bem seniors em empresas do tipo vp-global-de-grandes-companhias nas conferências participando dessas danças. Um roll call cria instantaneamente uma sensação de grupo. Imagine pessoas de mais de 100 países dançando juntas! Você esquece o país... a cultura, divergências sociais ou ideológicas e os problemas linguísticos e percebe que todos não passam de seres humanos. Isso é possível e eu já vivi isso mais de 1 vez.

Contudo, o exemplo aqui nem é da AIESEC, nem de um dos videos que eu fiz parte ou gravei. É do uso do poder de um roll call pela TAP no aeroporto de Lisboa para desejar de uma maneira bem particular feliz natal e um excelente 2010. (valeu Kiki - AIESEC na PUC que me enviou o video).

Jan 2, 2010

Estilo Classe Média

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Saiu há um tempo na Carta Capital uma matéria sobre um blog curiosamente chamado "Classe Média Way of Life".
Os textos são muito interessantes e divertidos. Vale a pena dar uma olhada (os últimos posts falam de festas de fim de ano). A seguir alguns trechos (valeu Laza pela dica e resumo!) da Carta Capital:
A evolução do “morar em apartamento” causou profundas mudanças na maneira como se constrói uma cidade. Se antigamente um edifício era projetado e implantado por um arquiteto, sobre uma malha urbana determinada por um urbanista, e colocado de pé por um engenheiro, atualmente a classe média só compra imóveis projetados por publicitários. O publicitário é uma figura de extrema relevância para a classe. É algo como um guru. Sua função extrapola a mera tradução dos valores do médio-classista e sua consequente materialização em forma de produto, para na verdade formatar a preferência desse cidadão e impor-lhe tudo aquilo que ele deve gostar.
Com a cidade sendo construída pelos empreendimentos do departamento de marketing, o desenho urbano e as relações sociais vão tomando a cara da classe média. Todo prédio tem um nome, que quando não é o nome de um médio-classista falecido (com sobrenome italiano), é um estrangeirismo.
O médio-classista encara o trânsito como se fosse uma grande batalha em defesa do seu direito individual prioritário de ir e vir, o que significa que cada indivíduo da classe, no trânsito, tem prioridade um sobre o outro e vice-versa (numa estranha equação ainda não resolvida pela matemática). E todos têm prioridade sobre os pedestres (esse ponto já é bem mais fácil de entender).
Para encarar o trânsito, cada cidadão da classe deve estar equipado com seu carro. Se uma moradia médio-classista possui, por exemplo, quatro habitantes em idade para ser condutores, o ideal é que ali haja quatro carros. O carro é uma importante propriedade desses cidadãos, e seu interior é seu mundo particular, uma extensão de sua casa sobre rodas. Por isso, o carro para esse público precisa ser equipado com “insulfilme”, equipamento de som, ar-condicionado e lugar para, no mínimo, cinco passageiros (para levar objetos e peças de vestuário, uma vez que raramente o carro do médio-classista trafega com mais de uma pessoa, além do motorista). Tudo isso garante que o que realmente importa (o mundo particular do condutor) esteja muito agradável, a fim de evitar o contato com o mundo exterior, totalmente desprezível. Para este, há um mecanismo de comunicação denominado buzina.
No transporte coletivo você está num espaço público, sujeito a ficar perto de pobres e nada ali é “só seu”. É muito melhor que você trafegue dentro de sua bolha de vidro e metal, “privatizando” (aprenda a adorar esta palavra) cerca de 10 metros quadrados do espaço público, com uma máquina de mil quilos que queimará petróleo para transportar uma pessoa de 70 quilos, a fim de garantir seu merecido bem-estar até seu destino. Você tem direito, você é da classe média.

Jan 1, 2010

Motivação

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Terminado a tese, vez ou outra tenho um convite para submeter algum artigo... Mas agora, terminado o trabalho e depois de 3 meses nas Ilhas Maurício é preciso alguma motivação extra:

Fonte: PHDComics